sábado, 10 de setembro de 2016

Ode to Melancholy

Melancolia - Alivie meu desejo por teu precioso vinho trágico...
Varre-me para bem longe, ao vosso vale!
Onde a tristeza é forte tanto quanto a alegria.
Melancolia - Alivie meu desejo. Oh! Deixe meu coração por ti se inspirar...


Oh! Espalhe pelo ar o vosso doce aroma
Deixe vossa luz, vossa estrela crescente.


Onde quer que ela habite, vou oferecer um suspiro de adeus...
Por ela que habita com sua beleza - Beleza que deve morrer.
E lá no fundo de mim, aguardarei o seu retorno
O seu encanto, chama inspiradora de medo que hei de almejar


Oh! Luxúria e pensamentos tristes sejam meus
Minha alma engrandecida deseja...
Melancolia - Meu coração é vosso.


- Empyrium


My Kingdom Of Darkness

Esta paisagem surge no meu reino diante dos meus olhos
Como a criação intocada desde os tempos mais antigos e escuros
Lá, onde o corvo voa, encontram-se as portas para o meu reino
Esquecido e enterrado na neve por trás dessas árvores sem vida.


Meu reino, onde o meu trono é eterno
Onde meu reinado é só em silêncio
Onde o céu sombrio é guardado pelos corvos
No meu reino das trevas.


Esta noite o tempo, em solidão com todos os meus pensamentos mais profundos
As estrelas do céu, como minha única luz e companhia
Como milhares de olhos de Lúcifer, olhando por mim
Iluminando a minha viagem através deste domínio frio.


Meu reino, onde o meu trono é eterno
Por séculos antes de mim ele ficou
Quando eu me for, deve ainda permanecer
Meu reino das trevas ...

- Satanic Warmaster



terça-feira, 21 de junho de 2016

Espelho

Espelho meu. 
Que ao se estraçalhar em cacos, 
Cacos, tornam as memórias. 
Memórias longínquas,
 Memórias recentes, 
Memórias que hão de se tornar ainda.
 Não quebre, espelho meu. 
Pois quebrando-se, 
Há de quebrar junto minha imagem, 
Minha alma presa em ti, 
Alma que roubaste para tornar contigo 
Nossa alma. 
Que juntas, moldarão, 
Memórias que hão de se tornar ainda. 
Memórias então longínquas, 
Memórias de um espelho, 
Espelho meu.



terça-feira, 17 de maio de 2016

Beyond The Veil

Em nossa urgência nós coroamos um rei
Em nossa urgência nós suportamos seu pecado
Em nossa urgência nós vimos ele, deus
Em nossa urgência; nascer de novo.


Não em vida mas em palavras de ficção
Outra fábula cravada na pedra
Seu crucifixo, uma imagem esculpida
Fé impotente, para morrer sozinho.


Um filho bastardo de um deus bastardo
Salvadores roubados de um livro antigo
Ídolos deformados em templos feitos pelos homens
Uma mão ensanguentada através de nossas bocas.


O homem do mártir; auto declarado rei
Ficou em sangue esse pecado egoísta
Deixe de lado nossa sanidade
A trindade da sujeira e das mentiras.


Sua majestosa forma pestilenta
Uma visão apodrecida da nossa vaidade.


Uma cruz, uma estrela, um glifo
Queimando nossa carne
Desde o nosso aborto
Fique sobre nós até a nossa morte
E assim nós estamos, sempre esperando o fim
OIlhos no céu, sempre esperando pelo fim
Palavras vazias lidas por olhos ingênuos
Coagido pelas páginas, melhor esquecer
Lance um trilhão de sombras em seu despertar
Devaste tudo o que conhecemos.


Macacos envaidecidos fingem ignorância
Roupas para esconder nossa culpa aos caules
Nossa natureza assassina em cor vermelha
Essa moralidade nós tentamos exercitar.


O homem construiu deus e criou o véu
Ele se suspende diante de todos nós e espera
Aqueles que escolheram o calor de seus cuidados
Dignificar esse destino vazio.


Mitos angelicais rachados
Fragmentos firmados nas bocas dos mentirosos
Atacou a natureza como imprória
Desfigurou a santidade do amor
Derrube tudo que é bom, tudo o que é completo.

-Fall of Efrafa


sábado, 7 de maio de 2016

Faces

Eu quero ser meu próprio mestre
Emoções com um fogo que me preenche
Mas eu não me entendo e não sei
Eu não sei mais o que o meu coração é


Eu não quero continuar nesta guerra
Pela pena e responsabilidade
Então, entre em minha vida com sua violência e dor
Porque eu sinto a dança de um amor que eu nunca conheci


Tome conta da minha vida
Faça-a ser o que eu quero que seja
Faça de minha vida um todo
Faça do meu rosto aquele que eu quero que você veja


Eu não suporto ver a confusão em seus olhos
Quando se afastam, por vezes
Como eu poderia ser mais incrédulo em minha vida
Por toda a esperança que encontrei nestes dias


Sempre me assustou
Como algumas coisas perdem o sentido
Como algumas coisas mudam de direção com a brisa
Não me pergunte onde eu estou
Estou tentando voltar para casa
Mas eu não posso evitar ficar vagando


Tome conta da minha vida
Faça-a ser o que eu quero que seja
Faça de minha vida um todo
Faça do meu rosto aquele que eu quero que você veja


Às vezes, isso me faz sentir
Sentimentos que eu nunca esperava encontrar
Às vezes, isso me faz sentir
Como se eu estivesse vivendo em um tempo que já passou


Às vezes, isso me faz sentir
Sentimentos que eu nunca esperava encontrar
Às vezes, isso me faz sentir
Como se eu estivesse vivendo em um tempo que já passou.

-Warning


quinta-feira, 21 de abril de 2016

Land Of The Dead

Quando o riacho da floresta atravessa o bosque
E em silêncio todos lá o entendiam
De árvores altas, sem movimento, escuro pendente
Com sombras mosqueadas em sua casca

Como em um mais profundo sono
Um eco veio tão frio como a morte
Longo são os caminhos, feitos de sombra
Onde nenhuma pegada ficou marcada

Não há lua, nenhuma voz, nenhum som
De coração batendo, um suspiro profundo

Uma vez na geração,a geração morre
Solidão é ouvida, longe, longe ela se deita
Terra da espera onde os mortos repousam
Na sombra de seu pensamento, não há lua iluminada

Sobre a planície, ali correram adiante e rápido
Sombras na calada da noite no céu espelhado

Muito, muito longe para além do dia
E lá estava a terra dos mortos da mortal ruína gelada.

-Summoning



terça-feira, 22 de março de 2016

Years Of Silence

Anos de silêncio, sem qualquer esperança
Para a vida pareceu me esquecer
Sem lágrimas perdidas, só tristeza pelo que passou
Embora eu aguarde pela vinda da fortuna.

Caindo
Caindo eternamente
Desvanecer
Procurando por algo para esconder e se perder.

Rebaixando mais
Em negação do que está para vir
Ou do que já veio antes.

Leve-me de volta para casa
Traga-me para onde tudo se esvai.

-Thurisaz



sábado, 13 de fevereiro de 2016

Para Todas Aquelas que Morreram

Para todas aquelas que morreram
despidas, raspadas, tosadas.

Para todas aquelas que gritaram
em vão para a Grande Deusa
somente para ter suas linguas
arrancadas pela raiz...

Para todas aquelas que foram furadas, atormentadas e quebradas na roda
pelos pecados de seus inquisidores.

Para todas aquelas a qual a beleza
provocou em seus torturadores a furia;
E para aquelas a qual a feiura fez o mesmo.

Para todas aquelas, nem feias, nem belas,
mas apenas mulheres que não submeteram...

Para todas aquelas, que os ágeis dedos
foram quebrados em depravação.

Para todos aqueles braços macios,
desmantelando de suas juntas.

Para todos aqueles seios abotoados,
dilacerados por pinças quentes.

Para todas aquelas parteiras mortas pelo mero pecado
de trazer homens
à um mundo imperfeito...

Para todas aquelas mulheres bruxas, minhas irmãs,
que respiraram livremente
como as chamas que as levaram.

Sabendo ao perder
seus corpos femininos,
a carne cauterizada caindo como frutas
em chamas,

Que a morte solitária as purificaria
do pecado pelos quais morreram

O pecado de nascer uma mulher,
que é mais
que apenas suas partes...

- Erica Jong