terça-feira, 11 de setembro de 2018

Wild Autumn Wind

Através das planícies vêm montes de areia
De túmulos de água e tumbas do homem.
O peso vazio da história,
Desidratado e soprando livre.

No despertar, tudo é poeira.

Os ossos de bestas e os ossos de reis,
Tornam-se o pó no despertar do hino.
Reinos poderosos subir, mas todos eles cairão,
Não mais do que um sopro no vento.

Espectros e deuses à deriva no vento triste selvagem,
Ciclos vastos desdobram em toda a extensão da æons
Colossais guardiões consumidos e deixados como túmulos
E até mesmo estrelas vai se dissipar em empíreas mortalhas.

Nos cofres cinzentos, em rolos de pergaminho
Os versos ecoados gentis a portagem.

No despertar, tudo é poeira.

Desolação vasta,
Silencioso túmulo de æons.

Fantasmas assistem de frias torres cósmicas,
Olhos cintilantes de urso de jade finalmente testemunham.

Templos desmoronam enquanto a grande roda gira.
Reduzidos a pó.
Monumentos e megálitos sem nome,
Caem tal qual.
Terra e céu acobertadas em vazio imortal,
Noite sem fim.
Verme do Outono clama seu último trono.

Os ossos de bestas e os ossos de reis,
Tornam-se o pó no despertar do hino.
Reinos poderosos subir, mas todos eles cairão,
Não mais do que um sopro no vento.

- Caladan Brood



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